A razão é muito simples: a população dos bairros mais carentes não é ouvida quando protesta, ao contrário dos moradores das chamadas áreas nobres da cidade.
Estes não querem barulho nem agitação no entorno das suas residências – e são atendidos por quem tem medo dos protestos veementes.
Além do mais, estão na periferia os cabos eleitorais contratados pelos candidatos, que tentam convencer os eleitores que vão mudar as suas vidas.
Detalhe: quem gasta muito agora é porque pouco ou nada vão levar para os eleitores.
Por Ricardo Mota