O apoio de prefeitos e vereadores à candidatura do senador Rodrigo Cunha (União Brasil) ao governo segue condicionado à presença da deputada Jó Pereira (PSDB) como vice na chapa, garantindo a aliança do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP). Ele insiste que o grupo está coeso. Promete Cunha e Jó juntos; pressionou a deputada Ângela Garrote (PP) a declarar publicamente seu voto ao senador.
Ela, por sua vez, cobrou dos vereadores de seu curral eleitoral Estrela de Alagoas posição firme pró-Cunha. Lira traça um risco de giz no chão. Tem dito a prefeitos aliados que eles precisam mostrar ânimo e disposição na briga por votos para o grupo chegar com vantagem ao segundo turno. O presidente da Câmara prevê uma batalha duríssima, observando o crescimento do governador e candidato à reeleição Paulo Dantas (MDB) que não responde os ataques de Cunha.
E ainda há o risco de o ex-prefeito de Maceió Rui Palmeira (PSD) ameaçar a liderança dos liristas. O presidente da Câmara por sua vez não consegue se licenciar do cargo para azeitar a campanha de Cunha e está diante de um Brasil incendiado pela crise econômica e social, além da pressão do Palácio do Planalto. O presidente Jair Bolsonaro (PL) insiste em uma CPI para investigar a Petrobras, os deputados federais seguem mais preocupados em aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e acelerar suas campanhas nos estados.
Lira coordena esforços para mudar Lei das Estatais e entregar a Petrobras para o setor privado. Ele ainda se divide em aprovar medidas que levantem a popularidade do presidente da República principalmente no Nordeste, onde a rejeição a Bolsonaro alcança 70% segundo as pesquisas. No radar, reajuste no valor do vale gás e a aprovação de um auxílio caminhoneiro.
Fonte – Extra
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