Atendendo a uma recomendação do Ministério Público de Alagoas (MPAL), 14 vereadores de Palmeira dos Índios tiveram descontos em seus salários devido à ausência em sessões da Câmara Municipal. O corte ocorre em meio ao polêmico “retiro” dos parlamentares, que estão reunidos em uma praia paradisíaca do litoral alagoano. A ação é vista como uma estratégia para evitar contatos com a oposição e fortalecer a coesão do grupo, conhecido como “G11”.
Segundo o MPAL, cada falta em sessões deliberativas resultou em um desconto de R$ 500 no salário dos vereadores. As penalizações constam na folha salarial de dezembro e refletem um esforço para garantir o cumprimento das obrigações legislativas.
Confira a lista de faltas e descontos aplicados:
- Adelaide França: 1 falta (R$ 500)
- Antônio Garrote: 4 faltas (R$ 2.000)
- César Tenório: 2 faltas (R$ 1.000)
- Cristiano Ramos: 4 faltas (R$ 2.000)
- Edson Sousa de Queiroz: 2 faltas (R$ 1.000)
- Genival Santana de Araújo: 1 falta (R$ 500)
- Geraldo Ribeiro Lima Júnior: 4 faltas (R$ 2.000)
- José Fábio Silva Targino: 4 faltas (R$ 2.000)
- Madson Luciano Monteiro Silva Santos: 4 faltas (R$ 2.000)
- Maxwell Rocha Feitosa: 4 faltas (R$ 2.000)
- Paulo Sérgio Silva de Lima: 4 faltas (R$ 2.000)
- Pedro Rodrigues Gaia Bisneto: 4 faltas (R$ 2.000)
- Salomão Cavalcante Torres: 3 faltas (R$ 1.500)
- Sheila Maria Duarte: 1 falta (R$ 500)
A recomendação do MPAL ressalta a importância do compromisso dos parlamentares com os trabalhos legislativos e o respeito às demandas da população. O “retiro” do G11, no entanto, tem gerado controvérsias, com críticas da oposição e da sociedade civil, que questionam o afastamento do grupo em um momento de discussões importantes para o município.
Procurados para comentar, os vereadores ainda não se manifestaram sobre os cortes ou sobre o motivo das ausências. O caso continua sendo acompanhado pelo Ministério Público, que reforça a necessidade de transparência e responsabilidade no exercício do mandato público.