Os vereadores João Izidoro de Lima Netto, José Cledson dos Santos da Silva e Vanda Maria Florentino Ferreira, do município de Maribondo, encaminharam uma denúncia ao Ministério Público de Alagoas (MPAL) contra a prefeita Leopoldina Amorim. Datado do dia 5 de março, o documento alega que a conduta da atual chefe do Poder Executivo Municipal contra funcionários da prefeitura pode configurar a prática de crime.
De acordo com os parlamen-tares, a denúncia foi motivada pela remoção imotivada de servidores públicos municipais estatutários, sem qualquer comunicação prévia. O trio de vereadores destacou que tais remoções ocorreram supostamente devido ao apoio dos servidores a um grupo político divergente daquele liderado pela prefeita.
Os servidores públicos lesados foram: Williams Fonseca, ocupante do cargo de motorista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) há mais de 12 anos; Thamires Pereira da Silva, servidora pública ocupante do cargo de auxiliar de enfermagem há 8 anos;
Geliane Rocha da Silva, técnica de enfermagem há mais de 35 anos; Fernanda dos Santos, também auxiliar de enfermagem atuante há 13 anos; e Anadélia dos Santos, auxiliar de enfermagem há dois anos.
Segundo os vereadores, eles teriam sido removidos por colar adesivos do pré-candidato da oposição ou por comparecer a manifestações organizadas por esse grupo político. Os legisladores ressaltaram que a ação da prefeita foi ilegal devido à ausência de motivação e ao claro indício de perseguição política, caracterizando um abuso de poder político. O caso encontra-se em andamento na Procuradoria Geral de Justiça.
Em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Maribondo, o EXTRA foi informado que a prefeita já está ciente da denúncia, garante que não houve perseguição e nem remanejamento sem a ne-cessidade. “No momento, deixaremos a investigação da denúncia ser executada e em seu resultado faremos o uso de res-posta”, informou a assessoria.
Fonte – Extra