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As eleições municipais do próximo ano tendem a ser uma das mais fáceis já disputadas pelo atual prefeito de Maceió, João Henrique Caldas —o JHC, do PL. Não exatamente pelo governo que faz, mais voltado para propagandas instagramáveis do que por um governo eficaz propriamente dito, mas pela apatia da oposição quase inexistente.
De olho nas eleições de 2026, quando deverá ser candidato ao governo do Estado, JHC arregimentou um time formado por novos e velhos políticos, que vão desde o jovem Davi Davino Filho (Progressistas) ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Montou, portanto, um time forte que dará trabalho ao atual governo, caso o Palácio República dos Palmares não abra os olhos para o cenário político atual.
E a solução está dentro do próprio palácio, embora os palacianos ainda não tenham se dado conta. Se a eleição para prefeito de Maceió parece fácil para JHC, é porque o atual chefe do Executivo municipal ainda não se deu conta —nem ninguém parece ter dado— que há um nome de peso para concorrer ao cargo, numa disputa de igual para igual com a administração instagramável.
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Chama-se Augusto Santos, mas pode chamar de Ronaldo Augusto Lessa Santos (PTD), que traz na bagagem uma vasta experiência política, incluindo o fato de ter sido vice-prefeito de JHC, antes de sair para disputar o governo do Estado na chapa de Paulo Dantas (MDB), que acabou vencendo a disputa.
Ex-prefeito de Maceió, ex-governador de Alagaos por dois mandatos, ex-deputado federal e atual vice-governador do Estado, Ronaldo Lessa é querido pelo funcionalismo público tanto municipal quanto estadual. Implementou políticas em favor dos servidores, que ainda hoje são gratos a ele, tanto como prefeito quanto como governador. E isso conta muito num estado onde o serviço público ainda é um grande gerador de emprego. Se o Palácio acordar, deve estremecer as bases de JHC.
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