Passado um mês desde o assassinato de Luciano Araújo, de 22 anos, conhecido como “Cremosinho de Maceió”, o caso ainda permanece sem solução, e nenhum suspeito foi preso. O jovem influenciador foi morto no dia 2 de maio, no bairro Benedito Bentes, em Maceió, capital de Alagoas.
No início de junho, a Polícia Civil de Alagoas informou que continuava realizando interrogatórios para esclarecer o homicídio. No entanto, as autoridades têm sido cautelosas em divulgar mais detalhes para não comprometer as investigações em andamento. A expectativa é que o depoimento do ex-patrão de Luciano, que supostamente o ameaçou após uma ação judicial trabalhista, traga novas informações.
As investigações consideram a possibilidade de que o assassinato esteja ligado ao processo judicial movido por Luciano. No dia do crime, ele foi morto a tiros após sair de casa para jogar futebol. A polícia identificou quatro suspeitos que foram vistos fugindo em um carro, posteriormente abandonado próximo ao local do crime. O proprietário do veículo, um dos suspeitos, foi detido para prestar depoimento, mas foi liberado e nega qualquer envolvimento.
Luciano, apelidado de “Cremosinho de Maceió” devido à sua semelhança com o humorista Gilderlan André, era casado e pai de duas filhas pequenas. Nas redes sociais, ele compartilhava sua vida cotidiana, sua fé católica e momentos engraçados de seu trabalho como pedreiro, conquistando muitos seguidores com seu carisma e bom humor.