Foi negado, nesta quinta-feira (30), o pedido de Habeas Corpus do tenente-coronel da Polícia Militar de Alagoas (PMAL), Antônio Marcos da Rocha Lima.
“Por resguardo à Justiça, concebo que só após o amadurecimento da instrução processual, com o fornecimento de informações por parte do magistrado de 1ª instância, bem como após o parecer opinativo da douta Procuradoria Geral de Justiça, é possível firmar convencimento sobre a presente demanda liberatória”. João Luiz Azevedo Lessa, desembargador.
Ele está preso desde o dia 22, por ser suspeito de participação no homicídio de Luciano de Albuquerque Cavalcante, ocorrido em outubro de 2019. No mesmo dia, o militar foi exonerado do cargo de comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar.
O desembargador cita o inquérito do caso, onde é narrado que “há indícios de que ele forneceu as munições para o cometimento do homicídio, uma vez que ele foi Comandante do BPE (Batalhão de Policiamento de Eventos) e do 4º BPM, locais que receberam munições com lote BLK 43 calibre .40”.
Também foi preso, no mesmo dia, o tenente da reserva da PM José Gilberto Cavalcante Góis. No momento da prisão, a polícia encontrou uma pistola Glock 380, Modelo G-25, que estava sem registro e uma espingarda calibre 12, com o registro vencido.
O desembargador disse que volta a se manifestar após o envio de informações do Juízo, bem como posteriormente à manifestação da Procuradoria Geral de Justiça. O juízo de primeiro grau tem 72 horas para se manifestar.
Fonte – É Assim