Mesmo com a abertura dos shoppings e outros setores que estavam suspensos em Alagoas, o número de novos casos e de óbitos por Covid-19 estão caindo em Maceió e outras cidades do interior. O estado é um dos quatro do país onde o número de óbitos está em queda.
Esta semana, a taxa de transmissão do novo coronavírus em Alagoas ficou abaixo de 0,9, sendo que um para um é quando uma pessoa contamina outra ou seja, estabilidade. Acima disso uma pessoa contamina mais de um, tendência de alta. Abaixo de um, o vírus perde força, na medida em que o número de contaminados cairá gradativamente até atingir zero.
Alagoas tem uma taxa de transmissão do novo coronavírus (Rt) de 0,87, segundo número de reprodução calculado pelo Covid-19 Analytics. Em tese, a taxa é “negativa”.
A Rt Alagoas segue como segunda menor do Nordeste, atrás apenas do Rio Grande do Norte que ficou em 0,84 e Maranhão (0,86). Todos os outros estados da região tem RT acima de 1, exceto paraíba (0,97). Nacionalmente, a RT de Alagoas é a quinta melhor.
O índice de isolamento social de Alagoas segue caindo, lentamente. Mas também não tem influenciado muito na pandemia. Na média ficou abaixo de 40% ao longo desta semana e fechou em 38,4% nessa quinta-feira (23).
No momento, existem disponibilidade (até sobram) leitos clínicos para pacientes de Covid-19 e as UTIs tem uma taca de ocupação “confortável”, na casa dos 60%.
O cenário deve levar o governo a abrir novos setores da economia no interior e ampliar a abertura na capital já a partir de 3 de agosto, numa retomada gradual das atividades que em breve deve chegar as escolas e ao serviço público.
Não custa repetir. Apesar de números positivos, estamos longe de “vencer” a pandemia. Ainda falta muito para respirar aliviado.
O alagoano que a até agora parece ter se sobressaído no enfrentamento do novo coronavírus não pode descuidar. Manter o distanciamento social, usar máscara e lavar as mãos pode ajudar o Estado a continuar evoluindo positivamente no controle da pandemia.
Se cada um fizer sua parte, poderemos voltar logo ao “novo normal”
Fonte – Jornal de Alagoas