Arthur Lira critica carta de desculpas do Carrefour: “Muito fraca para o estrago causado”
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), classificou como “muito fraca” a carta de desculpas do Carrefour após ...
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), classificou como “muito fraca” a carta de desculpas do Carrefour após ...
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), classificou como “muito fraca” a carta de desculpas do Carrefour após a rede varejista criticar a carne brasileira e de outros países do Mercosul. Em declaração feita nesta terça-feira (26), Lira afirmou que o pedido não reverte os danos à imagem do setor agropecuário brasileiro.
“Não obstante, no meu ponto de vista, a carta foi muito fraca dado o estrago de imagem que produziu”, afirmou Lira durante uma reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília.
Em resposta ao episódio, a FPA decidiu acelerar a tramitação do Projeto de Lei (PL) nº 1.406/2024, que condiciona novos acordos comerciais do Brasil à inclusão de cláusulas ambientais semelhantes às aplicadas aos produtos brasileiros. O texto será relatado pelo deputado Zé Vitor (PL-MG) e deve ser votado com urgência no plenário ainda nesta terça-feira.
Lira destacou a necessidade de combater a desinformação em torno dos produtos brasileiros e criticou o protecionismo comercial europeu, especialmente da França, que classificou como “burro”.
“A coisa mais correta nesse momento é combater a desinformação que cresce por parte desse protecionismo burro. A França não é um parceiro atraente para o Brasil e não vai modificar em nada a vida dos produtores e exportadores brasileiros”, declarou o parlamentar alagoano.
A declaração do Carrefour gerou indignação entre representantes do agronegócio e parlamentares, que consideraram a atitude prejudicial à reputação da carne brasileira no mercado internacional. Para Lira, iniciativas como o PL 1.406/2024 são fundamentais para proteger os interesses nacionais e garantir competitividade ao Brasil em acordos comerciais.
Enquanto a repercussão do caso segue em pauta, o agronegócio brasileiro reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e qualidade, buscando conter os impactos das declarações da multinacional francesa.