Tenho batido na tecla da nuvem passageira que transforma, muitas vezes de maneira repentina, o cenário político de Alagoas.
Sabemos nós que 2026 passa por 2024. Tanto no tempo cronológico, quanto no eleitoral, ok? Mas não necessariamente 2024 determinará 2026.
Vamos refletir juntos…
Em 2020, quem era Paulo Dantas? Um bom deputado sertanejo. Em 22, governador reeleito.
Ronaldo Lessa em 2020 era pré-candidato a prefeito de Maceió. Não pontuava tão bem. Nas pesquisas oscilava entre 2º e 4º. De última hora foi vice prefeito de JHC. Hoje é vice governador e pode ser governador pela 3º vez. Pouca gente lembra que isso pode acontecer… logo, logo.
Em 2020, o poder estava centralizado no raciocínio IA de Renan Filho, que olhou para Maceió e disse “vou resolver”. Uma das falhas da Inteligência Artificial Humana (IAH) é não dominar o sentimento do outro (pelo menos essa tecnologia ainda não chegou por aqui).
Utilizando seus artifícios de conhecedor pleno das coisas, Renan Filho chamou Rui Palmeira, que estava saindo da Prefeitura de Maceió após 8 anos de gestão. Juntos (após dois mandatos separados) se abraçaram e alçaram o mega secretário Alfredo Gaspar à condição de favorito. Força política, suporte financeiro, apoio de lideranças, equipe de marketing, gráfica e tudo o que era possível. Os russos da capital não foram instados e deu JHC!
Na Capital do Agreste, Luciano Barbosa, que iniciou 2020 com vice-governador, o plano era ‘eleger’ o prefeito de Arapiraca e ser o governador em 2022, virou prefeito em 2020, contra os Calheiros e o próprio partido. Em 22, Luciano alçou o filho Daniel Barbosa a deputado federal pelo PP. Será que no MDB conseguiria? Não importa. Em seu melhor momento em Arapiraca, Luciano segue no MDB à frente de uma expressiva aliança partidária. Em outubro não tem concorrente para a reeleição e em 2026…
Agora vamos falar dos próximos passos de JHC, Rodrigo Cunha, Arthur Lira e dos Renan’s?
Bem… olha a nuvem passando…………
Até amanhã!