Cerca de cinco anos após a evacuação dos residentes de áreas suscetíveis a deslocamentos do solo em Maceió, devido às atividades das minas da Braskem, a Defesa Civil municipal monitora a situação crítica da mina 18, que se movimenta apresentando risco de colapso.
As minas de sal-gema da Braskem em Maceió foram originadas pela exploração de sal-gema, um cloreto de sódio utilizado na produção de soda cáustica e policloreto de vinila (PVC). Até o momento, apenas cinco das 35 minas foram preenchidas. Vale ressaltar que segundo a mineradora, das 35 cavidades, 9 receberam a recomendação de preenchimento com areia.
Três minas estão em processo de preenchimento com areia e uma já pressurizada. As minas variam em modalidade de poço, profundidade, largura e estágio de fechamento, apresentando cavernas verticais e direcionais, com larguras de 64 a 149 metros.
Desde 2020, a Braskem tem trabalhado no processo de estabilização dos poços por meio de preenchimento, inicialmente previsto para três anos, mas agora programado para ser concluído em 2025, conforme a Defesa Civil.
A existência de cavidades subterrâneas vazias dificulta a estabilidade do terreno em risco, e a Braskem, em comunicado à imprensa, justificou a prorrogação do prazo devido ao preenchimento de cinco cavidades após análises adicionais em 2021. Um novo cronograma, já aprovado pela Agência Nacional de Mineração (ANM), projeta o encerramento do processo em julho de 2025.
Fonte – Extra