Mesmo com Alagoas completando três anos sem registrar casos de sarampo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforça à população que a prevenção continua sendo fundamental. A principal aliada nessa missão é a vacina.
O alerta vem por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI) em Alagoas, que mantém ativa a vigilância e o incentivo à vacinação nos 102 municípios do estado. A preocupação não é à toa: o sarampo é uma doença viral grave, altamente contagiosa e que pode deixar sequelas ou levar à morte.
“A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI) em Alagoas, reforça, junto à população, a importância de manter o calendário vacinal sempre atualizado, evitando a reintrodução de doenças como o sarampo. Isso porque a doença viral, considerada grave, pode deixar sequelas graves, além de levar à morte”, destaca a pasta.
A vacina contra o sarampo está disponível gratuitamente nas unidades básicas de saúde. Trata-se da tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola. O esquema vacinal varia conforme a idade: crianças devem receber duas doses – a primeira aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. Já adultos entre 20 e 29 anos precisam tomar duas doses, com 30 dias de intervalo. Quem tem entre 30 e 59 anos deve tomar uma dose única, caso não tenha sido imunizado antes.
“A vacinação ainda é a medida mais eficaz para mantermos o sarampo longe da nossa realidade”, afirma a enfermeira Alana Nunes, do Programa Estadual de Combate às Doenças Imunopreveníveis.
Mesmo sem registros da doença desde 2022, o risco de reintrodução existe, principalmente por meio de casos importados de outras regiões ou países onde o vírus ainda circula. O sarampo pode ser transmitido facilmente pelo ar, por meio da tosse, espirro ou até mesmo pela fala de pessoas infectadas.
Entre os sintomas mais comuns estão febre alta, manchas vermelhas na pele, tosse seca, irritação nos olhos e mal-estar intenso. Diante disso, a Sesau reforça: manter a caderneta de vacinação em dia é um dever de todos.