O senador Rodrigo Cunha (Podemos/AL) está alcançando grande protagonismo em nível nacional com a sua designação para relator do projeto de lei que disciplina as regras do Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas.
E passa a cuidar de um tema que casa bem com seu perfil, pois foi como diretor do Procon em Alagoas que ele se notabilizou e, a partir daí, iniciou carreira política que já lhe garantiu mandato de deputado estadual e, em 2018, alcançou a façanha de ser o senador mais votado do Estado, ficando à frente do veterano Renan Calheiros (MDB).
Melhor para Alagoas, que tem seus três representantes no Senado num patamar de grande visibilidade nacional: além dele, tem o próprio Renan, três vezes presidente do Senado e raposa política respeitada, e Renan Filho, que ma assumiu o mandato foi convocado para ser Ministro dos Transportes.
Nesse rol se inclui, naturalmente, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), que para muitos exerce o papel de primeiro ministro do governo Lula (PT) tamanha a liderança que exerce no Congresso.
Com essa atribuição de relatar o Desenrola Brasil, Rodrigo somente nesta semana conseguiu uma página no jornal “Folha de São Paulo” e um generoso espaço em “O Globo”, além de repercussão em emissoras de rádio e TV e nas redes sociais.
Por conta dessa tarefa, o parlamentar alagoano esteve com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e na próxima semana vai ser recebido pelo ministro da Fazenda, Fernando Hadadd.
“O projeto de lei do Desenrola Brasil aborda questões extremamente sensíveis a todos os brasileiros e estamos tratando desse assunto com muita responsabilidade”, argumenta Rodrigo Cunha.
Fica a expectativa sobre se essa exposição positiva vai render eleitoralmente para Rodrigo no seu futuro político, que prevê campanha de reeleição, em 2026.
Ou, dependendo do seu interesse e das tratativas, ser candidato a vice de JHC (PL), no próximo ano, com chance de assumir a Prefeitura de Maceió em definitivo caso o prefeito realmente renuncie para concorrer ao governo do Estado, como se especula.
Fonte – Blog do Flavio Gomes de Barros