Até o dia 16 a confusão partidária prossegue no vai e vem continuo, e só depois desse prazo a gente vai ter clareza de como ficam as coligações majoritárias.
O PDT ainda espera uma posição definitiva da direção Nacional do Partido – Carlos Lupi, entenda-se – para anunciar se toca a sua campanha, a essa altura já enfraquecida, ou se faz dobradinha com JHC, do PSB.
A legenda socialista (no nome) tem várias alianças com os trabalhistas: no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Pernambuco – principalmente nesses estados. Alagoas seria (ou será) mais uma, em compensação aos apoios do PSB ao PDT.
Há resistências internas, de militantes e candidatos vereador pela legenda brizolista, mas não do próprio Ronaldo Lessa, que entende a situação.
O PSD de Marx Beltrão provavelmente vai mesmo se aliar a JHC, até por não lhe restar muitas opções plausíveis e palatáveis para e ele e o clã que comanda.
O apoio a Davi Davino Filho, mesmo com a boa relação entre eles, tem um problema intransponível: Coruripe, já que Marcelo Beltrão é filiado ao PP de Arthur Lira e do próprio novo integrante da família Filho. Para Marx, vencer no município é “uma questão de honra”, como já disse publicamente.
Alfredo Gaspar não tem chance de obter o apoio do PSD, apesar do esforço do governador neste sentido, por causa das afirmações do candidato do MDB, quando era PGJ, contra o ex-deputado João Beltrão. Para a família de JB, elas são inapagáveis e inesquecíveis.
Tem mais, muito mais pela frente, e só agora o jogo vai começar para valer.
Fonte – Blog do Ricardo Mota