A agropecuária de Alagoas já vai longe dos seus melhores dias. Mas resiste e busca novos caminhos: alguns alternativos, outros, convencionais.
É o que garante o secretário estadual de Agricultura, João Lessa, convidado do Ricardo Mota Entrevista desta semana.
Recente na área, ele busca conhecimentos e inovações que possam fazer o setor ganhar a importância que já teve na economia alagoana.
E ele começou pelo princípio: a Seagri está mapeando a produção do campo, em todo o estado (lançará, proximamente, um aplicativo para facilitar essa identificação), ao mesmo tempo que tenta resolver velhos e crônicos problemas – como o programa do leite, que estava desde de janeiro no calote e há alguns meses sem entregar o produto a quem precisa.
João Lessa assegura que “agora vai”.
Tomara.
Boas novas:
– a agricultura familiar tem um faturamento, diz, de R$ 100 milhões/ano em Alagoas, com um mercado cativo, formado por bares, restaurantes e hotéis (este ano, penando).
– A produção de grãos – milho e soja – vai assumindo o ligar da tediosa cana, que perdeu seu encanto por essas bandas.
Má e velha;
– 80% dos produtos hortifrutigranjeiros consumidos em Alagoas vêm de outros estados.
Precisa de muito para esta realidade mudar, mas o secretário garante que, pelo menos, já começou a desempenhar a tarefa.
Fonte – Blog do Ricardo Mota