A Educação de São Miguel dos Campos tem se destacado nos últimos quatro anos no cenário alagoano pelas iniciativas voltadas à tecnologia, ciência e inovação nas salas de aulas.
Prova disto, é a mais nova conquista do município: a contemplação, através do Governo Federal, para o programa “Mais Ciência na Escola”.
O secretário municipal de Educação Álvaro Leiva recebeu nesta quarta-feira (19), o coordenador do projeto, Atalvanio da Silva, e a representante do CESMAC – parceiro neste projeto -, Aldenir Feitosa para tratar sobre a novidade. Também participaram das visitas, a secretária adjunta Cristiane Laranjeira, a coordenadora pedagógica Rita Siqueira, a coordenadora dos anos finais Irineide Ferreira e o coordenador de psicologia escolar Dário Nascimento.
A equipe visitou as Escolas Ana Neri; José Marcos; Iramilton Leite; e Luzinete Jatobá, para conhecer as salas que cada escola reservou para o desenvolvimento das pesquisas.
Cada escola dos “Anos Finais” ganhará um “Laboratório Maker” totalmente financiado pelo programa, onde alunos e professores irão desenvolver projetos ao longo do ano e receberão Bolsas de Iniciação Científica pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Serão 10 bolsas para alunos e 1 bolsa para professor, por escola.
Ao longo do projeto, serão realizados planos de atividades que promovam o letramento digital e a educação científica e tecnológica para estudantes e professores da educação básica.
“A partir dos laboratórios maker nas nossas escolas públicas, criaremos espaços equipados onde os estudantes poderão transformar ideias em projetos colaborativos, criativos e reflexivos, promovendo o letramento digital e a educação científica pela experimentação prática”, explicou o secretário Álvaro.
MAIS CIÊNCIA NA ESCOLA NO BRASIL
De acordo com o Governo Federal, o Programa Mais Ciência na Escola aplicará R$ 100 milhões na criação de 1.000 laboratórios maker – espaços de prototipagem e inovação, onde jovens podem dar vida às suas ideias e projetos – em escolas públicas, priorizando as dos anos finais do ensino fundamental situadas em áreas de alta vulnerabilidade social.
Além de financiar os laboratórios, os recursos irão apoiar a formação de professores por parte das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) proponentes e promover a participação de professores e estudantes bolsistas das universidades nas escolas, incentivando a curricularização da extensão. Para essas iniciativas, serão concedidas bolsas do CNPq para coordenadores estaduais e de redes, professores das escolas participantes, especialistas externos, e estudantes de graduação, ensino médio e anos finais do ensino fundamental.