Acabou o mistério. O senador Rodrigo Cunha (PSDB) será o candidato ao governo do Estado, em oposição ao governador Renan Filho (MDB), numa chapa que terá ainda o deputado estadual Davi Davino Filho (Progressistas) como candidato ao Senado.
A formação conta com o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas — o JHC (PSB). A deputada estadual Jó Pereira (sem partido), será candidata a vice-governadora, por indicação de Lira.
Durante a reunião, chegou-se a cogitar o nome de JHC como pré-candidato a sucessão de Renan Filho (MDB). Entretanto, após horas de conversa, o nome de consenso escolhido para a disputa foi o de Rodrigo Cunha.
Davi Davino Filho vai disputar a única vaga ao Senado por Alagoas diretamente com o senador Fernando Collor (PROS) e o governador Renan Calheiros, que já anunciou seu desligamento do governo, o que deve acontecer até o próximo sábado (2), quando termina o prazo estipulado pela Justiça Eleitoral para desincompatibilização do cargo.
Os prazos para a desincompatibilização, que variam de três a seis meses, são calculados com base na data do primeiro turno das eleições, que, neste ano, ocorrerá no dia 2 de outubro. O secretário Judiciário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Fernando Alencastro, explica o porquê da desincompatibilização.
“O afastamento dentro dos prazos previstos pela Justiça Eleitoral é uma das condições de elegibilidade. Todo e qualquer candidato que se afaste fora das datas estipuladas terá o registro de candidatura indeferido. Essa é uma regra fundamental, já que atende ao princípio da igualdade de oportunidades”, esclarece.
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