De um lado, corte bilionário de benefícios sociais e taxação de blusinhas; do outro, descontões para empresários e cachês para “famosinhos”.
Essa é uma faceta do terceiro governo Lula (PT), conforme nota do partido Novo, analisada pelo jornalista Felipe Moura Brasil:
“Enquanto oferece desconto de 50% nas multas bilionárias dos empresários que confessaram ter praticado suborno durante as gestões passadas do PT, o governo Lula não apenas taxa em 20% as compras internacionais até 50 dólares, como também corta 25,9 bilhões de reais não em privilégios das elites, mas em benefícios sociais.
‘Nós já identificamos, e o presidente autorizou levar à frente, 25,9 bilhões de reais de despesas obrigatórias que vão ser cortadas. Isso foi feito com as equipes dos ministérios. Isso não é um número arbitrário. É um número que foi levantado linha a linha do orçamento, daquilo que não se coaduna com o espírito dos programas sociais que foram criados. Isso para o ano que vem. É o pente fino dos benefícios’, anunciou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
É preciso imaginar o escândalo e, portanto, a diferença de magnitude na repercussão desta fala, se fosse um governo de direita a anunciar um corte de dezenas de bilhões de reais de programas destinados à população de baixa renda, que dirá se o fizesse sem sequer detalhar os critérios utilizados, alegando apenas que eles existem, como quem diz: confia.
Segundo Haddad, ‘esse número já está consolidado pelos ministérios’ da Fazenda e do Planejamento, ‘não é um número que o Planejamento tirou da cartola’, ‘foi um trabalho criterioso’, que ‘levou 90 dias’: ‘não tem chute, tem base técnica, é com base em cadastro, com base nas leis aprovadas’. Aham.
Em reação ao anúncio do ministro, o partido Novo publicou um ‘editorial’ sob o título: ‘Forçado a cortar gastos, Lula isenta os ricos e manda a conta aos mais pobres’.
Fonte – Blog do Flávio Gomes de Barros