A capital de Alagoas caminha para ter uma eleição polarizada já no primeiro turno. De um lado, o bloco do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PL), é pré-candidato à reeleição. Do outro, o bloco do deputado federal Rafael Brito (MDB), o “Tio Rafa”, que será o nome da oposição.
Outros nomes devem ser confirmados na disputa em Maceió. Tudo indica que o Solidariedade terá um candidato a prefeito na capital, podendo ser o ex-deputado estadual Lobão ou uma mulher.
O PT mantém o nome do seu presidente estadual, Ricardo Barbosa, como pré-candidato, mas existe uma forte possibilidade de composição com o MDB, mantendo a aliança formada no Estado em 2022. A jornalista Lenilda Luna (UP) foi lançada pré-candidata em Maceió esta semana. Considerando o cenário mais provável, Maceió terá quatro candidatos a prefeito este ano.
A segunda maior cidade de Alagoas, Arapiraca, salvo fato novo, vai de três candidatos: o atual prefeito e candidato à reeleição Luciano Barbosa (MDB), o ex-deputado estadual Tarcizo Freire (SD) e a ex-prefeita Fabiana Pessoa (PL).
Já Rio Largo, terceira maior cidade de Alagoas, caminha para ter cinco candidatos nas eleições deste ano, se igualando e provavelmente superando Maceió. O nome do grupo do prefeito Gilberto Gonçalves é o sobrinho dele, Carlos Gonçalves (PP). Na oposição, estão sendo definidos os nomes do empresário Pedro Victor (MDB), Izabelle Lins (PDT), Romildo Calheiros (PL) e Silvânio Vieira (PT).
No caso de Rio Largo, que não tem segundo turno, a divisão da oposição tende a beneficiar o grupo do atual prefeito, o GG. Em função disso, Pedro Victor, que ficou em segundo nas eleições de 2020, segue articulando para tentar unificar a oposição. Não será tarefa simples, mas vale tentar.
Fonte – Jornal de Alagoas