A campanha eleitoral em Alagoas – creio que em todo o Brasil – acontece de um jeito absolutamente irresponsável.
Os candidatos a prefeito de todos os grandes partidos, nas maiores cidades, se comportam como adolescentes inconsequentes, desprovidos de empatia e solidariedade para com os mais vulneráveis, provocando aglomeração por onde passam.
Pior ainda: eles levam as suas próprias aglomerações, a turma que está na festa pela expectativa de poder e/ou de algum troco, quase sempre, o que é muito próprio desses tempos.
Indago como eles vão para o vídeo defender a Saúde Pública e a Educação, se nem ao menos educação doméstica revelam? A causa deles, deixam isso claro, é mais importante do que a preservação da saúde e da vida dos mais humildes.
Em verdade, tornaram-se agentes de contágio do coronavírus, espalhando a doença (quem há de saber?) nas áreas mais pobres da cidade. É onde eles buscam “boas imagens” para o guia eleitoral, ao preço, sabe-se lá, de quantas vidas (ou mortes).
Não posso contradizer o governador Renan Filho naquilo que ele me parece prenhe de razão ao falar sobre a campanha eleitoral em tempos de pandemia: “Não vote em candidato que aglomera”.
É o que eu posso fazer – e vou fazer.
Fonte – Blog do Ricardo Mota