Zé Carlos, definitivamente, não está ‘batendo cabeça’, pelo contrário, ele está provocando dor de cabeça em quem torcia para o barco afundar
Nós já vimos várias histórias em filmes hollywoodianos onde o herói é a pessoa mais improvável e subestimada, ou seja, não é uma história incomum, inclusive é bíblica. Quem acreditava em Davi? Pois bem, uma remontagem desse enredo pode ser assistida em Água Branca, o prefeito Zé Carlos, com seu jeito único, conseguiu consolidar-se politicamente, assim como Excalibur na rocha, na história do Rei Arthur.
É tão verdade que em um dos encontros recentes do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), o senador Renan Calheiros colocou a “Terra do Barão” na pauta e cravou o enfraquecimento, fadado a derrota, de uma frágil oposição, obsoleta, sem perspectiva futura. Aliás, no dito popular existe uma descrição pontual para isso: “Não sai do canto!”.
Calheiros, uma das mentes políticas mais funcionais do Brasil, conseguiu perceber que o MDB, em sua atual formação, não teria chance nenhuma no próximo pleito – seria o terceiro tombo consecutivo da sigla no município, mais uma na lista de quem coleciona derrotas e processos – e lançou o ex-prefeito de Delmiro Gouveia, Lula Cabeleira, para a disputa.
Solidez Política e Administrativa, fazem com que Zé Carlos seja aclamado – não só em seu município – por todos que conhecem a Água Branca de antes e passaram a conhecer a de agora. Sem nenhuma rusga, contratempo ou confusão, o subestimado revolucionou o jeito de governar e apresentou aos moradores a possibilidade de se fazer certo.
Zé Carlos se prepara para mais uma batalha – o maior desafio para um político, vai tentar fazer um sucessor, que tenha seus traços administrativos e que continue uma linda história do bem, contada com orgulho por todos os aguabranquenses.
Fonte: Sertão 142