Foi fácil como dar banana para macaco. Eu já escrevi que Renan com o poder na mão é um bicho feroz e que quando ele se interessa por algo só larga quando se sente realizado. É uma característica dele. Renan é um animal político muito MAIS preciso que o leão, que erra 7 em cada 10 investidas. Tenho um amigo que diz: “Renan é tão articulado que até quando ele erra dá certo”. É um ponto de vista interessante.
Mas hoje escrevo com a felicidade de avisar aos moradores da Zona da Mata, mais precisamente aos residentes em São José da Laje, União dos Palmares, Branquinha, Murici e Rio Largo, que o senador Renan Calheiros conseguiu emplacar, no PAC 3, recursos na ordem de R$ 370 milhões, que serão aplicados na primeira das 5 barragens previstas para minimizar os estragos das cheias.
Renan, todos nós daquela região sabemos: demorou demais para se interessar por isso. Mas eu também já escrevi que Renan, até quando larga atrasado, chega na frente da concorrência. É muita expertise política.
Informação precisa, confirmada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura, confirma que o projeto do engenheiro Wellington Coimbra Lou, de 2014, que havia sido ignorado no governo de Renan Filho, está passando por ajustes necessários, em virtude de mudanças na legislação, por conta das tragédias de 2015, em Mariana (MG), e 2019, em Brumadinho (MG), que provocaram mais de 300 mortes, no que é considerado a maior tragédia ambiental do país.
A previsão é que o processo licitatório da primeira barragem, no Rio Canhoto, antes de São José da Laje, aconteça no próximo ano. A obra tem previsão de ser construída até 2026, ainda no governo de Paulo Dantas.
Não há como deixar de questionar porque demoraram tanto para resolver algo tão importante. Muitas famílias perderam tudo e estão enlutadas após cinco grandes tragédias.
Com as boas novas haverá o sossego. FINALMENTE!
As outras barragens serão para evitar tragédias no Vale do Paraíba (a partir de Quebrangulo até o Pilar), na região Norte (Jundiá, Joaquim Gomes, Novo Lino, Matriz de Camaragibe) e no Sertão, onde diversas cidades, como Santana do Ipanema, por exemplo, são inundadas com temporais.
Fonte – Blog do Wadson Regis