Dom Calheiros segue sua romaria em modelo on fire. Escalou Renan Filho para atacar pela esquerda e Isnaldinho Bulhões pela direita, enquanto ele segue no fronte das conquistas declaradas.
O experiente camaleão mantém o mesmo modus operandi, base (sólida) do seu sucesso nas urnas. O detalhe da operação que está em curso é que ele, para vencer a guerra das urnas, está ampliando seu leque de jogadas (previamente ensaiadas). É esse detalhe que o mantém vivo, remando pelo baixo clero nacional.
Saber se reinventar e jogar o jogo-jogado é para os bons, e na montagem da estratégia para ele (e o que ele quer), Renan é o melhor. Pense em Renan sempre em primeira pessoa (ele).
Com o tempo de serviços prestados contra (Alagoas ainda pede socorro), o primeiro plano estrutural para o quarto mandato de senador tem um tripé de sustentação, com base na filosofia do ciscar pra dentro: agregar, aglutinar e agrupar. Resumindo: Fazer política em tempo integral (o que para Renan é cotidiano). Esse é o preço que ele paga – por opção – para permanecer na vida pública.
A próxima revelação do Dom Calheiros será o anúncio de mais dois prefeitos do PP, Felipe Jatobá, de Jequiá da Praia (que utilizou sua conta no Instagram para agradecer uma emenda de Renan) e Suzy Higino (PP), de Olho D’Água Grande. Quem deu a pista foi Téo Higino (PSB), de Campo Grande, ao anunciar, também em sua conta no Instagram que, com o aval de Arnaldo Higino, líder do grupo, “firmamos um compromisso em busca de recursos e melhorias para nossos municípios”. Os códigos do DNA Calheiros são de fácil compreensão, mas é preciso conhecer de perto. Nestes dois casos, o jogo está jogado.
Se Renan conseguir a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado o plano de sobrevivência entrará em outro patamar. Entende a razão dele precisar ter o que perdeu?
O Russo continua o X da questão.
Fonte – Blog do Wadson Regis