Ontem Lula lançou, no Piauí, um programa para tirar o Brasil do Mapa da Fome. Como em Alagoas o PT comanda, com Gino Cezar, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), que tal elaborar um projeto piloto para que os alagoanos, principalmente os dependentes da operação carro-pipa, tenham água para beber, lavar e irrigar plantações? Alagoas era o patinho feio da educação brasileira e o projeto Escola 10, criado no governo de Renan Filho, virou modelo para o Brasil. O CRIA é outro exemplo maravilhoso.
O que fazem com milhares de sertanejos e agrestinos é tão absurdo, que é necessário renovar decreto de emergência. Que seja criado um programa específico para manter a operação carro-pipa, nos moldes dos programas sociais estilo Bolsa Família, Auxílio Brasil, Escola 10, Criança Feliz e Cria, entre outros.
Faz-se o cadastro das famílias nos municípios, preferencialmente no nome da mulher, mãe e chefe da família. Quantifica as pessoas que têm naquele lar. Coleta-se os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) para fornecer a quantidade de água para o consumo humano diário, que sustente essas famílias. De acordo com os dados seria uma média de 2 litros por pessoa, a depender da umidade relativa do ar na caatinga este número poderia aumentar para distribuição per capita.
Seria um programa social para a sociedade, com nome, rubrica orçamentária na LDO, plano de ação, quantidade de pessoas beneficiadas (não somente números de cidades/prefeituras), com evidência de entrega de fotos e vídeos e gestão nos moldes dos programas sociais acompanhados pelos órgãos de fiscalização e controle.
Diante de tanta angústia das famílias, há décadas, manter “estado de emergência e calamidade” faz parecer que a água é jogada no chão, no açude, nas fossas, além das cisternas. É tanta água para o Sertão que só de transpiração poderia fazer chover.
É só uma ideia, por que estado de emergência e calamidade sem ação e nenhuma perspectiva de resolutividade é cruel.
Fonte – Blog do Wadson Regis