Por meio do fundo eleitoral, os partidos estão investindo, no total, mais de R$ 15 milhões nas principais candidaturas à prefeito, que são Maceió e Arapiraca. Esse valor é praticamente o teto do que foi limitado pelo Tribunal Superior (TSE).
No primeiro turno de Maceió, o prefeito JHC (PL), investiu R$ 6,2 milhões e o valor do limite é de R$ 6,6 milhões. Já o candidato da oposição, Rafael Brito alocou R$ 5 milhões, valor também aproximado do limite. Em contrapartida, o candidato Lobão (Solidariedade), recebeu apenas R$ 28 mil até o momento.
No cenário de Arapiraca, cujo o limite é de R$ 2,9 milhões, o principal candidato, Luciano Barbosa (MDB) recebeu 2,1 milhões, cujo 90% foi investido pelo partido de deu vice.
A campanha da oposição à Luciano, mesmo com poucas intenções de votos, recebeu R$ 2,6 milhões. O que mostra que Fabiana Pessoa (PL), deseja expandir seu nome.
Em Rio Largo, o sucessor de Gilberto Gonçalves tem disponível R$ 483.368,25 do PP para conseguir a vaga. Marechal Deodoro também acumula valores altos, o MDB aloca R$ 150 mil para André Bocão, enquanto o Republicanos, R$ 220 mil para Júnior Dâmaso.
Em Palmeira dos Índios, a candidata da situação, Tia Júlia, do MDB, tem R$ 200 mil do fundo eleitoral liberado, enquanto a de oposição, Mosabelle Ribeiro, do Republicanos, fica com R$ 300 mil do seu partido e mais R$ 392.006,67 do PP, que indicou a sua vice.
A diferença entre o investimento de MDB e PP chama atenção também em outros locais como Penedo, em que Ronaldo Lopes acumula R$ 150 mil e Macius Beltrão, R$ 599 mil, fruto do PP.
Apesar dos valores serem considerados altos, estão distantes de grandes cidades como São Paulo, em que a campanha de Guilherme Boulos (PSOL), recebeu R$ 14 milhões do seu partido, mais R$ 30 milhões do PT. Vale ressaltar que o limite de gastos é definido de acordo com o tamanho da população.