Um preso custa em média R$ 1.639,53 aos cofres públicos de Alagoas, segundo levantamentos da Secretaria Nacional de Políticas Penais divulgado nesta sexta-feira, 2, com dados referentes a janeiro e fevereiro de 2023.
O valor está abaixo da média nacional que é de R$ 1.819 por mês aos cofres públicos. Esse valor é 37% maior do que o atual salário mínimo nacional, que é de R$ 1.320.
Segundo esses dados, em janeiro, as despesas totais dos estados com funcionários, alimentação, transporte, manutenção das instalações e outros serviços para os presídios totalizaram R$ 860,4 milhões. Em fevereiro, esse valor subiu para R$ 953,1 milhões.
No primeiro mês do ano, cada um dos 497.080 presos no Brasil gerou um custo médio de R$ 1.730,97 aos estados. No mês seguinte, a população prisional cresceu para 499.443, e os gastos individuais aumentaram para R$ 1.908,43. Portanto, a média mensal de gastos por preso foi de R$ 1.819,70.
Dos 16 estados analisados, três chamaram a atenção por apresentarem custos superiores ao dobro do salário mínimo atual. Mato Grosso do Sul teve o maior gasto médio, com R$ 3.199,54 por preso, seguido pelo Piauí, com R$ 3.138,30, e pelo Maranhão, com R$ 2.745,60.
Além de Alagoas, os estados do Paraná, Rondônia e Roraima estão entre os estados que tiveram menores desembolsos para custear os presos. O Paraná gastou em média R$ 517,93 por preso, Rondônia R$ 1.541,24 e Roraima R$ 1.731,19.
Fonte – Extra