Em uma resposta conjunta, o Serviço Geológico do Brasil (SGB), a Defesa Civil Nacional (DCN) e a Defesa Civil de Maceió (DCM) divulgaram uma nota técnica para esclarecer informações sobre o afundamento do solo em Maceió, causado pela mineração na região. A nota visa corrigir interpretações equivocadas da nota técnica 04/2022 do SGB, que foram amplamente divulgadas pela mídia e nas redes sociais.
As afirmações que sugeriam que o afundamento do solo causado pela mineração estaria se expandindo para a Avenida Fernandes Lima e o bairro da Levada foram categoricamente desmentidas.
“Afirmar que há um suposto subdimensionamento dos impactos geológicos na região não procede. Reforçamos que impactos que representem risco à segurança da população tem sido analisados, visto que a região é ininterruptamente monitorada e, ainda, lastreado nos critérios que tem sido utilizados e das informações compartilhadas no âmbito do Comitê de Acompanhamento Técnico, não se entende necessária a inclusão de outras áreas no mapa, fora as que já seguem constantemente monitoradas, sempre com foco na segurança física da população”, diz a nota.
O documento também responde a questionamentos sobre o uso de laser scanner no monitoramento da área afetada, além de abordagens sobre topografia detalhada. Além disso, esclarece que a elaboração do documento não foi realizada de forma sigilosa.
Os órgãos envolvidos enfatizam que a expansão do Mapa de Linhas de Ações Prioritárias será determinada exclusivamente por critérios científicos, excluindo influências de pressões externas, especulações ou interesses particulares ou partidários.
“Ressaltamos ainda, que todo trabalho de nuance técnica deve ser lido em sua integralidade, uma vez que leituras parciais podem trazer resultados diversos do pretendido. Dessa forma, reafirmamos nosso compromisso com a transparência, o rigor técnico-científico e a cooperação interinstitucional”, conclui o documento.