A Prefeitura de Maceió afirmou nesta quarta-feira, 6, que enviou à Braskem um pedido para renegociar termos do acordo de R$ 1,7 bilhão assinado com a empresa em julho deste ano por conta dos estragos e afundamento causados no solo de cinco bairros pela extração de sal-gema na cidade. A informação é do UOL.
A prefeitura afirmou que o mapa de riscos e ações prioritárias, que delimita as áreas monitoradas e evacuadas em função do afundamento do solo, foi ampliado em uma quinta versão, e por isso a cidade cobra “reabertura imediata de nova mesa de negociação”, segundo pedido encaminhado na véspera à companhia.
Procurada pelo UOL, a Braskem não pôde comentar o assunto de imediato. O acordo entre a Prefeitura de Maceió e a Braskem gerou críticas pelos grupos políticos, econômicos, técnicos envolvidos em estudo do caso e também pelas vítimas do desastre. Com o dinheiro repassado pela Braskem, o prefeito JHC comprou um hospital (Hospital do Coração) no valor de R$ 266 milhões.
A unidade de saúde, que oferecia atendimento cardiológico especializado por planos de saúde, vai oferecer atendimento pelo SUS em diferentes especialidades. A previsão é de que o novo Hospital da Cidade, como deve ser chamado, seja inaugurado no primeiro trimestre de 2024. Porém, o processo é reclamado na Justiça por adversários de JHC, como o senador Renan Calheiros, que denuncia superfaturamento na negociação do imóvel.
Fonte – Extra