O prefeito de Maceió, JHC, se reuniu nesta quarta-feira (21), de forma virtual, com representantes da Bloomberg Philanthropies City Data Alliance, conglomerado de tecnologia, pesquisa e finanças que vai ajudar Maceió na criação de políticas públicas, projetos e iniciativas que contemplem especialmente a população da periferia. Desde maio, quando participou de encontro em Baltimore, nos Estados Unidos, JHC passou a integrar o programa de excelência composto por um seleto grupo de líderes de 20 cidades das Américas do Norte e do Sul.
A City Data Alliance vai ajudar o município de Maceió na coleta de dados que serão usados na tomada de decisões. A proposta do prefeito JHC é que as ações comecem pelo Reginaldo, comunidade onde a capital vem implementando uma série de medidas visando a transformação social dos moradores. O programa tem duração de seis meses e ao final desse período a cidade deve contar com um plano de ações para os próximos três anos.
“O trabalho de vocês é colocar a gente com os pés no chão e nós exercitarmos isso, porque ideias a gente tem muitas, mas a gente tem que focar numa vertical que possa ser viável. Com isso, teremos soluções melhores, políticas mais precisas e o apoio sólido em evidências para tomar decisões que melhorem a qualidade de vida da comunidade”, afirmou o prefeito.
O presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maceió, Antônio Carvalho, explicou que a reunião foi uma partida no programa da Bloomberg em Maceió. “Após a ida do prefeito aos Estados Unidos, eles quiseram fazer essa introdução com todos os líderes seniores da cidade para equalizar o conhecimento de todo mundo, estabelecer os parâmetros que a gente vai trabalhar e colocar a mão da massa a partir de agora de forma integrada com as secretarias”, disse.
Marcelo Cabral, que foi um dos representantes da City Data Alliance na reunião, destacou que a ideia é aproveitar o que já existe na cidade e ver um caminho de eficiência.
“Vamos aproveitar o que já existe para dar mais eficiência e construir capacidade com os servidores ao longo do programa. Por último, vamos criar uma plataforma de dados abertos, ligados à população. Vamos entender ao longo do trabalho o que mais se adequa ao que já está andando na gestão. Nos reuniremos a cada 15 dias para entender a realidade e ver qual caminho vamos trilhar”, explicou.
Fonte – Correio dos Municípios