Concordando, ou não, você e eu temos que gerenciar a ignorância.
A seara política alagoana não é para amadores. Por aqui, tão importante quanto a vitória nas urnas é o direcionamento do que fazer com o mandato. Quem compreende e aceita as regras – do jogo – passa a ter vantagens significativas no próximo pleito.
Eleição é uma caixinha de surpresas que não engana os exímios jogadores. Os profissionais que perdem não tombam levando com eles a decepção pelo resultado. Dessa premissa não tenho dúvida.
Acredito, falando por mim, que nosso maior desafio (enquanto eleitor) é saber o mínimo dos personagens que estarão na disputa. Para quem acha que sabe, eu escrevo em linhas desconfiantes: quem acha não sabe de nada.
Vou dar um exemplo: No PodCast Política Sem OFF conheci o vereador por Maceió, Leonardo Dias. Mesmo ao longo de quase três décadas navegando nesta seara e já há algum tempo escrevendo um blogue político, eu desconhecia duas informações básicas, para quem imagina ser um analista político: Não sabia que o Projeto de Lei que reduziu de 90, para 60 dias, o tempo do recesso parlamentar na Câmara da capital era de sua autoria. Também é dele a Lei que destina 50% dos recursos para contratação de artistas, para os artistas locais. VOCÊ SABIA?
Eu também não sabia que o vereador (de direita e bolsonarista), que é da base de sustentação a JHC, não tem nenhuma indicação de cargo na Prefeitura de Maceió. Políticos proporcionais com cargo no Executivo é uma “regra de bastidor”, da nossa política tupiniquim.
O episódio do Política Sem OFF foi revelador para que eu – e você – deixe o orgulho de lado e aceite que somos, por carência de educação política – IGNORANTES POLÍTICOS.
Somos uma sociedade – POLITICAMENTE – fracassada. O orgulho engana.
Fonte – Blog do Wadson Regis