A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o proprietário de uma academia localizada no Aldebaran, em Maceió, após nove mulheres registrarem boletins de ocorrência contra ele denunciando episódios de assédio sexual, estupro e violência psicológica. A informação foi publicada nesta terça-feira, 5, pelo Portal Eufêmea.
A delegada Kelly Kristynne, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher 2 (DDM2), é a responsável pelas investigações. Agora, as vítimas, testemunhas e os acusados devem ser chamados para prestar depoimentos.
As primeiras denúncias foram divulgadas pelo portal Eufêmea em outubro. O homem nega todas as acusações. Dentre as vítimas está a ex-esposa do acusado. As mulheres se uniram quando a ex-esposa dele solicitou medida protetiva alegando ameaças e injúria. Ao informar às funcionárias que a Justiça concedeu a medida, os relatos começaram a chegar.
Ao Eufêmea, as mulheres disseram que o homem sempre pedia abraços e, quando as abraçava, encostava nelas nós “de forma envolvente”. Segundo uma das vítimas, o dono da academia chamava as mulheres para a sala dele individualmente, apagava a luz, trancava a porta e praticava o assédio. Segundo os relatos, ele tinha o hábito de beijar as mulheres no rosto e fazia uma “brincadeira” de tentar tirar o sutiã de algumas recepcionistas com uma mão só.
Uma das mulheres também denunciou estupro dentro da academia. A vítima relatou que disse que não queria, mas ele a virou para a parede, tirou a roupa dela e a violentou. A mulher, que era funcionária dele, disse que sentiu medo de contar sobre o que aconteceu.
Fonte – Extra