O Partido Liberal (PL) está traçando planos ambiciosos para as eleições municipais deste ano, visando eleger até oito prefeitos em capitais brasileiras. Enquanto o PT, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfrenta desafios, o PL, sob a tutela do ex-presidente Jair Bolsonaro, busca consolidar sua presença política ao nível municipal.
Com Bolsonaro empenhado em realizar atos públicos em todo o país e lançar pré-candidatos, o PL mira em ampliar sua representação, triplicando o número de prefeitos eleitos em comparação com o pleito anterior.
O partido, que detém a maior fatia do fundo eleitoral, planeja alugar duas aeronaves para facilitar a mobilização de seus principais líderes durante a campanha. Embora os valores exatos ainda não tenham sido divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estima-se que o PL deva receber uma quantia significativa, em torno de R$ 860 milhões, do montante total destinado às campanhas.
Apesar da pressão para abrir mão de parte desses recursos devido à tragédia climática no Rio Grande do Sul, o partido argumenta que a redução do fundo eleitoral poderia favorecer candidatos mais abastados, em detrimento da diversidade política.
O partido aposta na reeleição de prefeitos como JHC, de Maceió, e Tião Bocalom, de Rio Branco. Além disso, nomes como Abílio Brunini, em Cuiabá, e Gustavo Gayer, em Goiânia, despontam como postulantes competitivos, apesar de enfrentarem desafios internos e externos.
Entre os líderes do PL que devem receber destaque na campanha, estão a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Nikolas Ferreira, conhecido por sua expressiva votação e influência nas redes sociais.
Bolsonaro planeja se envolver ativamente nas campanhas em cidades estratégicas como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo, onde o PL busca consolidar sua presença política. Em meio a essas movimentações, a escolha dos candidatos a vice-prefeitos tem sido objeto de disputa entre diferentes lideranças do partido.
Fonte – Extra