O Estado de Alagoas tem avançado numa corrida alucinante para sair do atraso de décadas. Pior Índice de Desenvolvimento Humano do país por décadas; pior saúde básica do país por décadas; estado com mais analfabetos do país por décadas, chegando à liderança de ser o estado mais violento da nação.
Os novos tempos (tenho falado aqui) são fruto de uma sequência de bons governos, desde que Manoel Gomes de Barros assumiu após a queda de Divaldo Suruagy. Em pouco mais de um ano no comando, Mano conseguiu empréstimo do Governo Federal para resolver seis folhas em atraso dos servidores, consolidou o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) e desarticulou a temida gangue fardada, liderada por policiais alagoanos. Mano fez muito, em pouco tempo, e na busca pela reeleição perdeu para Ronaldo Lessa, que focou no turismo, cultura e direitos humanos como bandeiras. Foram dois mandatos disruptivos.
Na sequência, Teotonio Vilela Filho, tendo o amigo Lula como presidente da República, iniciou o processo de duplicação de estradas, avançou como nenhum outro no Canal do Sertão e focou na parceria com os municípios. O municipalismo foi a bandeira do tucano.
Quando Renan Filho assumiu, Renan Calheiros utilizou sua força em Brasília para suspender o pagamento da dívida de Alagoas junto ao Governo Federal. Pode-se dizer que o planejamento e estratégia foram determinantes para mais um governo disruptivo, desta vez abrangendo a saúde pública, educação e políticas sociais eficientes.
Foram 25 anos, com 4 governadores. Cada um com suas visões de gestão. Nenhum deles com tanto foco nas pessoas, como agora, com Paulo Dantas. Tudo bem que ele pegou o Estado numa corrente crescente, mas todos, desde a queda de Suruagy, fizeram sua parte em diferentes frentes.
Na campanha ao governo do Estado, em 2022, Rodrigo Cunha bateu firme que Alagoas tinha quase meio milhão de pessoas passando necessidade alimentar. Fico feliz de saber (e espero que você também) que de lá pra cá 433 mil alagoanos saíram do Mapa da Fome. Assisti a uma peça publicitária que confirma Alagoas como o Estado que mais reduziu a pobreza no Nordeste. Pode-se dizer que (principalmente) os sertanejos estão no poder.
O governo de Paulo Dantas já deixou os alagoanos sem saudade de Renan Filho. E do jeito que o marketing do governador é eficiente, acredito que Paulo Dantas está no caminho da consolidação de ser visto como o político Pai dos Pobres (PP) das Alagoas.
Muitos não aceitarão esta justificativa, mas vou estar do lado da maioria, pelo bem de Alagoas.
Fonte – Blog do Wadson Regis