Secretário Flávio Saraiva destaca investimentos feitos pelo governo na área de segurança pública, como a compra de equipamentos e dispositivos eletrônicos para uso nas operações policiais
O primeiro trimestre deste ano em Alagoas é o menos violento desde 2012. É o que apontam os dados do Núcleo de Estatística e Análise Criminal da Secretaria Estadual da Segurança Pública (Neac/SSP), divulgados nesta sexta-feira (5).
Foram contabilizadas 283 Mortes Violentas Intencionais (MVI) entre janeiro e março de 2024, o que, na comparação com o início da série história, resultou na redução de 54,2% desses casos. Em 2012, o estado somou 618 crimes.
No segundo melhor período para o estado, que ocorreu nos primeiros três meses de 2021, foram 300 casos. Quando o valor total é avaliado em relação ao ano de 2024, a queda é de 5,7%.
Já no comparativo com 2022 e 2023, a diminuição foi de 1,4%. Isso porque foram registrados 287 homicídios.
Com relação especificamente aos casos de feminicídio, a redução no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o 2023, foi de 43,9%, caindo de sete para quatro ocorrências. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontou, inclusive, que Alagoas teve a maior queda no número deste tipo de crime no Nordeste.
As mortes violentas englobam homicídios, feminicídios, latrocínios e as lesões corporais seguidas de morte.
Para o secretário de Estado da Segurança Pública de Alagoas, Flávio Saraiva, o investimento feito pelo governo tem contribuído para o desempenho do efetivo, que atua na prevenção, repressão e investigação de casos.
“Nossos policiais estão empenhados em diminuir ainda mais o quantitativo de mortes, que são causadas principalmente por causa do tráfico de entorpecentes, e conseguirmos salvar vidas. Temos investido bastante na compra de equipamentos, inclusive com produtos de altíssima qualidade por um preço muito mais em conta. Muito ainda há de ser feito e colocado à disposição dos nossos policiais, como por exemplo, um helicóptero de última geração, óculos de visão noturna e termal, mais de três mil pistolas 9mm, seis fuzis de precisão, oito mil munições de elastômero e 200 dispositivos elétricos incapacitantes”, afirmou ele.
Ainda de acordo com Saraiva, as ações integradas, coordenadas pelo Serviço de Inteligência, devem ser reforçadas para que os índices de violência sejam reduzidos.
“A nossa Força-tarefa para cumprimento de mandados judiciais tem colocado cada vez mais delinquentes atrás das grades, como foi o caso da prisão do acusado de matar a Mônica Gomes em São José da Tapera. E é assim que vamos continuar trabalhando para garantir que os infratores paguem pelos crimes e não fiquem impunes. Vamos nos manter de forma integrada e firme, para sermos cada vez mais imbatíveis”, finalizou o secretário.
Fonte – GazetaWeb