De janeiro a agosto deste ano, foram notificados 574 novos casos de HIV em Alagoas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). O número representa um aumento de 11,89% com relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 513 casos.
O vírus HIV ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos TCD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Segundo a Sesau, as orientações para previnir a infecção pelo vírus vão desde a prática do sexo seguro, usando preservativo, seja externo (masculino) ou interno (feminino), até o não compartilhamento de materiais perfurocortantes.
“No caso do sexo seguro, os preservativos são disponibilizados pelo SUS [Sistema Único de Saúde], bastando retirá-los gratuitamente nos postos de saúde municipais. Já com relação ao não compartilhamento de seringas, a medida é recomendada porque o vírus HIV pode ser contraído pela exposição com o sangue já infectado”, explicou Renee Oliveira.
Outra forma de se prevenir contra o HIV é a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que consiste na tomada de comprimidos antes da relação sexual. Ela permite ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV.
Já a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Ela consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções e deve ser utilizada até 72 horas após qualquer situação em que exista risco de contágio.
Fonte: O Jornal Extra