O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB-DF) teceu elogios ao ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Aldo Rebelo (Solidariedade), a quem disse ser um “brasileiro extraordinário”. O enatelcimento foi feito durante videoconferência para debater a situação da Amazônia, transmitido pela FSB nesta sexta-feira (7/8).
Mourão ainda acrescentou dizendo “não só na defesa da Amazônia, mas daquilo que é fundamental para o crescimento do nosso país”. O ex-ministro agradeceu ao vice e afirmou ser uma alegria reencontrá-lo. Também desejou sorte e saúde a Mourão na condução do Conselho Nacional da Amazônia Legal.
Antes de se filiar ao partido presidido por Gilberto Kassab, Rebelo fez parte dos quadros do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Ele foi ministro da Defesa, da Ciência e Tecnologia e dos Esportes no Governo Dilma. Na gestão de Lula, ocupou a função de ministro-chefe da Secretaria de Coordenação Política e Relações Institucionais.
Em comentários feitos este ano, Aldo Rebelo não popou críticas ao presidente Jair Bolsonaro. “Sinto o nosso presidente um homem atormentado, quase que à beira do desequilíbrio emocional. Ele está atormentado com coisas que só ele deve conhecer para lançar mão desses arroubos que não têm base na realidade. Ele não vai contar, no Brasil de hoje, a não ser com meia dúzia de fanáticos para qualquer tipo de aventura. Mas como ele é atormentado por investigações das milícias, de seus filhos, e agora, com a denúncia do Moro (ex-ministro da Justiça e Segurança Pública), ele apela para uma fraseologia de ameaça, que não vejo que terá consequência”, opinou.
“As Forças Armadas não vão interferir para prejudicar o presidente nem para proteger erros do presidente. Elas serão leais ao presidente da República em sua missão institucional. Tudo que o presidente precisar de forma legítima, ele vai contar como todos os presidentes contaram. Isso tudo dentro da lei”, disse o ex-ministro, em entrevista ao Metrópoles. “Não creio que haja o menor clima para qualquer tipo de aventura à margem dos marcos da legalidade.”
Fonte – Jornal de Alagoas