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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general da reserva Gonçalves Dias, dê um depoimento para a Polícia Federal (PF) na última quarta (19).
A CNN divulgou imagens do então ministro presente no Palácio do Planalto durante os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Após a divulgação destas imagens, ele deixou o cargo e foi o primeiro ministro de Lula (PT) a fazê-lo.
Na decisão, Moraes também determinou que a PF identifique todos os militares que aparecem nas imagens reveladas pela CNN e informe se eles já foram ouvidos. “Caso não tenham sido ouvidos, os depoimentos devem ser realizados em 48 (quarenta e oito) horas”, disse o ministro.
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“Na data de hoje, a imprensa veiculou gravíssimas imagens que indicam a atuação incompetente das autoridades responsáveis pela segurança interna do Palácio do Planalto, inclusive com a ilícita e conivente omissão de diversos agentes do GSI”, disse Moraes, em referência ao material divulgado pela CNN na quarta-feira.
Além disso, Moraes determinou que Ricardo Cappelli, substituto de Gonçalves Dias, seja intimado para identificar, em 24 horas, “todos os servidores civis e militares que aparecem nas citadas imagens e quais as providências tomadas”.
Ainda em 8 de janeiro, dia dos ataques às sedes dos Três Poderes, Moraes havia determinado à PF que obtivesse “todas as imagens das câmeras do Distrito Federal que possam auxiliar no reconhecimento facial dos terroristas que praticaram os atos do dia 8 de janeiro”.
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Em 27 de fevereiro, na decisão em que o magistrado fixou que cabe ao Supremo julgar militares envolvidos com os atos, o ministro determinou ao GSI e ao comandante do Batalhão da Guarda Presidencial que fornecesse ao inquérito a lista de militares em serviço no Palácio do Planalto.
Na ocasião, Moraes autorizou a PF a fazer a oitiva dos militares do Batalhão da Guarda Presidencial que estiveram presentes no Palácio em 8 de janeiro.
Agora, na decisão de quarta-feira (19), o magistrado determinou que a PF informe se cumpriu essas exigências anteriores.
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