O município de Pilar conta com controvérsias para a disputa eleitoral deste ano. A carreata da pré-candidata à prefeita, Fátima Rezende, que contou com a presença do secretário de Educação Clewinho Cavalcante, futuro candidato a vice-prefeito, e da vereadora Nena do Léo deve ser alvo de uma investigação do Ministério Público de Alagoas (MPAL) por possível prática de uso indevido da máquina pública em favor de interesses eleitorais.
Sob a iniciativa de “Busca Ativa” de alunos, a carreata ocorreu logo após o início do ano letivo em fevereiro, o que levantou questionamentos sobre o verdadeiro motivo por trás da movimentação. Além disso, a situação se torna mais delicada em virtude da existência de denúncias sobre suspeitas de inflação no número de alunos na rede municipal de ensino.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, 10 mil alunos marcaram presença no evento. Já os dados extraoficiais apontaram um número em torno de 8 mil estudantes. Com a disparidade da informação, surgiram dúvidas sobre a transparência das estatísticas educacionais em Pilar, o que reforça a necessidade de uma apuração precisa e atenta.
Segundo a legislação eleitoral, é expressamente proibido o uso da máquina pública como meio de favorecer candidatos. A carreata promovida por Fátima Rezende e seus aliados levantou questões sobre a conformidade das ações para a disputa.