Um dos oficiais do Exército presos na última semana por envolvimento em um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, já atuou como segurança pessoal da ex-presidente Dilma Rousseff.
O tenente-coronel Hélio Ferreira Lima era integrante do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e desempenhava a função de supervisor de segurança de Dilma. Ele era responsável por coordenar a “cápsula de segurança” presidencial, acompanhando a petista em diversos compromissos oficiais durante seu mandato no Palácio do Planalto.
De acordo com o relatório da Polícia Federal (PF), Ferreira Lima integrava o núcleo que disseminava informações falsas com o objetivo de desacreditar o sistema eleitoral brasileiro. Além disso, ele teria dado suporte ao plano que visava atacar as principais autoridades do Executivo e do Judiciário.
A investigação segue em andamento, com a análise de provas e depoimentos para apurar o alcance das ações do grupo. O caso tem gerado grande repercussão e preocupa pela gravidade das acusações, que envolvem um alto oficial com histórico de atuação na segurança da Presidência.