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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro concedeu uma entrevista à revista Veja e negou ter alguma relação com o ex-ajudante de ordens da Presidência da República tenente-coronel Mauro Cid. Michelle também explicou o motivo de usar um cartão de crédito de uma amiga e deu mais detalhes sobre as despesas pagas em dinheiro.
De acordo com a ex-primeira-dama, ela era a responsável pela administração das contas da família até as eleições. Após a vitória de Jair Bolsonaro, eleito presidente em 2018, Michelle diz que os compromissos aumentaram e surgiu a figura do ajudante de ordens. Como ela não estava conseguindo conciliar as funções, coube a Mauro Cid fazer os pagamentos.
Michelle afirmou que as contas eram pagas com dinheiro sacado da conta pessoal de Bolsonaro e era dos rendimentos do marido como presidente da República. A ex-primeira-dama nega qualquer irregularidade.
“Não tem um tostão de recursos públicos. Temos os extratos para provar isso”, disse à revista.
Questionada sobre o cartão de crédito que usava, Michelle disse que usa o item desde 2011 e que “era quebrada”, com um baixo limite no cartão de crédito pessoal.
“A minha família é bem simples, e eu sempre cuidei dos meus irmãos. Na época, o limite do meu cartão de crédito era de 1 800 reais, porque eu não tinha como comprovar renda. Aí essa minha amiga ofereceu um cartão adicional na conta dela, que tinha um limite maior. Eu pagava minha parte na fatura. Tenho todos os comprovantes. Esses achismos destroem a reputação das pessoas”, disse a ex-primeira-dama.
Fonte – Diário do Poder