Mesmo sob ameaça de pena de multa, por decisão judicial, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) decidiu, nesta terça-feira (29), não cumprir a determinação e vai dar continuidade a greve dos professores.
A categoria está indignada com o governador do Estado, Paulo Dantas (MDB), e só pretende terminar a paralisação das atividades quando um acordo melhor for firmado. A proposta, que não foi aceita pelo governo, era de um reajuste de 14,95%, porém a gestão optou pelo reajuste de apenas 5,79%
“Na terra de Dandara e de Zumbi, não nos submetemos às ameaças de cortes de salário e suspensão de bolsas. Estamos na luta, mostramos a nossa força e não vamos admitir que o Governo e o Poder Judiciário massacrem a educação com decisões arbitrárias e punitivas”, disse o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro.
“Essas atitudes do governo deixam claro que nossa luta está forte, que está fazendo efeito. O governador apresentou uma nova proposta que saiu de 3% para 5,79% em 2023, mas simultaneamente entrou na Justiça pedindo ilegalidade da greve e ameaçando cobrar multa não apenas para o sindicato, mas individualmente que cada educador grevista pagasse R$ 500. É assim que ele quer negociar?”, acrescentou Izael diante das ameaças que a categoria está recebendo.
Fonte – Agora Alagoas