Nise da Silveira, Lily Lages, Maria Thereza Pacheco. O que esses nomes têm em comum? Ao menos três coisas: são mulheres, alagoanas, e pioneiras em suas áreas de atuação na medicina. As três também se formaram como médicas na Faculdade de Medicina da Bahia, uma das poucas existentes à época no Nordeste, e fizeram história, quebrando tabus em uma profissão em que os homens dominavam.
.
As alagoanas abriram portas para que mais mulheres pudessem realizar o sonho de exercerem a medicina, profissão que cada vez mais é escolhida por mulheres. E em Alagoas, por exemplo, nem existia Faculdade de Medicina quando Nise, Lily e Thereza Pacheco entraram na universidade. Atualmente, o estado conta com duas universidades públicas que ofertam o curso e outras particulares.
.
Segundo dados do Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremal), até abril deste ano, Alagoas contava com 7.148 médicos e, desse total, 3.852 são mulheres, uma representação de 53,8% dessas profissionais no Estado. Quando se fala em capital, o percentual é ainda maior, 56%. Isso porque, Maceió tem, segundo o conselho, 5.803 médicos e, dessa totalidade, 3.273 são mulheres.
Fonte – GazetaWeb