Diante da notícia de novo aumento no preço dos combustíveis, o deputado federal Marx Beltrão (PP) cobrou oficialmente à ANP (Agência Nacional do Petróleo) e ao Ministério da Justiça e Segurança Pública via Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), que o “reajuste no preço dos combustíveis em Alagoas seja fiscalizado e acompanhado com atenção e rigor extremo”, a fim de que “os motoristas alagoanos e brasileiros não sejam ainda mais prejudicados pela falta de controle da Petrobras, empresa pública que mais parece atuar como privada, pensando somente no lucro de seus acionistas e em descaso para com o povo”.
A ação de Marx ocorre após mais um anúncio de aumento no preço dos combustíveis, que passou a vigorar em 1º de fevereiro. A alta dos preços se deu em virtude do reajuste no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aplicado a esses produtos, determinado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). Com o aumento, a gasolina e o etanol terão um acréscimo de R$ 0,10 centavos por litro, enquanto o diesel terá uma alta de R$ 0,06 centavos por litro. Por outro lado, a promessa é que de o ICMS sobre o gás de cozinha sofrerá uma redução, passando de R$ 1,41 por kg para R$ 1,39 por kg e reduzindo o preço do botijão.
“A história é sempre essa e começa sempre assim. A verdade é que o Governo Federal perdeu o controle da situação. Começa com mais R$ 0,10 centavos na gasolina, mas quando o motorista vai abastecer o aumento é outro… e bem maior. O governo parece estar sem saída e sem resolução. Os alimentos já subiram, na média, quase 50% nos últimos quatro anos e agora os combustíveis voltam a aumentar. Aumentando o valor dos combustíveis aumenta o frete, aumenta o transporte, aumenta o preço da comida, dos produtos e a inflação dispara. Não adianta marqueteiro novo. O governo precisa acordar. A população não aguenta mais”, reafirmou Marx Beltrão.
No documento enviado à ANP e à Senacon, Marx destaca que tais organismos “precisam estar vigilantes coibindo abusos e verificando que os aumentos, já lamentáveis e indesejados por si só, não sejam maiores do que somente o repasse da alta do ICMS. Ademais, é preciso rigor extremo para cobrar a real redução do valor do Gás de Cozinha (GLP). Infelizmente, é comum ocorrer violações ao direito do consumidor e certa leniência na indispensável ação fiscalizadora por parte dos poderes públicos, o que só resulta em cada vez mais desrespeito ao brasileiro. População, inclusive, sufocada com a alta dos preços em geral”.