A capital de Alagoas tem uma população de 764.453 pessoas com 15 anos ou mais, faixa da população que o IBGE considera para o índice de analfabetismo no Brasil. Destes, 64.383 não sabem ler ou escrever. Este número corresponde a 15,02% dos analfabetos de todo o estado de Alagoas e ajudam a manter o índice de analfabetismo, de 17,66% (426 mil pessoas), como o pior do país.
Segundo dados do IBGE com base no Censo de 2022, a capital de Alagoas tem pior taxa de analfabetismo entre todas as cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes, com 8,4% de sua população incapaz de ler e escrever.
Estes números foram considerados pelo deputado federal Rafael Brito, presidente da Frente Parlamentar da Educação, como uma vergonhosa realidade para Maceió, caracterizando a falta de políticas públicas educacionais da prefeitura.
Rafael Brito lembrou que no Brasil a alfabetização é responsabilidade dos municípios: “Você sabe muito bem as nossas crianças, os nossos jovens, aprendem a ler e a escrever em escolas de municípios ou seja a responsabilidade da alfabetização é dos municípios. É assim no Brasil inteiro. Recentemente o IBGE lançou um ranking da taxa de analfabetismo e Maceió, a nossa capital ficou em último lugar em taxa de analfabetismo dentre todas as cidades acima de 500 mil habitantes do Brasil”, criticou Rafael Brito.
O deputado cobrou uma postura mais proativa da gestão de JHC : “eu não vejo nenhuma política pública nesse momento sendo adotada pela prefeitura de Maceió pra cuidar desse problema. E a gente não precisa aceitar esse problema como se a vida toda fosse assim. A a gente já teve outros problemas históricos que com política pública de verdade com ação enérgica com parte do poder público já foram resolvidos. A política funciona, o dinheiro tem, o que precisa é ação e vontade pra resolver pra melhor a vida das pessoas”, enfatizou.
Fonte – Jodnal ds Alagoas