Maceió alcançou a 199ª posição no Ranking de Competitividade dos Municípios, organizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Apesar de subir 38 lugares em relação ao último levantamento, a cidade ainda está longe das primeiras colocações entre os 404 municípios brasileiros analisados.
O estudo, que avalia cidades com mais de 80 mil habitantes, destaca que Maceió é apenas a sétima capital mais competitiva do Nordeste, ficando atrás de Recife, Fortaleza e Teresina. Esses dados refletem desafios persistentes em áreas cruciais, como sustentabilidade fiscal, eficiência administrativa e gestão ambiental.
Especialistas apontam que a posição de Maceió no ranking é resultado de problemas estruturais em pilares fundamentais. A falta de investimentos adequados em políticas públicas prioritárias e a gestão ineficaz são fatores que dificultam avanços mais expressivos. Mesmo com a melhoria em alguns indicadores, a capital alagoana ainda tem um longo caminho a percorrer para se posicionar entre as cidades mais competitivas do Brasil.
O Ranking de Competitividade dos Municípios é uma ferramenta essencial para auxiliar líderes públicos na tomada de decisão. A iniciativa busca promover a melhoria na gestão das cidades brasileiras, fomentando práticas que incentivem a equidade, o desenvolvimento sustentável e a eficiência na aplicação de recursos.
Nesta quinta edição, o levantamento utilizou a metodologia SEALL, que incorpora métricas de sustentabilidade às avaliações tradicionais. Com isso, o estudo não apenas posiciona as cidades, mas também oferece uma visão sobre oportunidades de melhoria em cada uma delas.
Os 404 municípios analisados representam 7,25% das cidades brasileiras e incluem todas aquelas com mais de 80 mil habitantes, conforme dados do Censo Demográfico de 2022. A inclusão de métricas socioambientais e de eficiência administrativa torna o ranking uma referência para a identificação de boas práticas e estímulo à competição saudável entre os gestores municipais.
Embora a posição de Maceió ainda seja modesta, a evolução registrada reforça a importância de iniciativas que promovam o aprimoramento das políticas públicas e da gestão urbana. O desafio agora é transformar os resultados em avanços concretos para melhorar a qualidade de vida da população local.