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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá encontros bilaterais com seis autoridades internacionais em sua participação no G7. O petista chegou à cúpula, que acontece em Hiroshima, no Japão, na quinta-feira (18).
A primeira reunião de Lula acontece já às 5h (horário de Brasília) desta sexta-feira (19), com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese.
Ainda na sexta, às 20h45, o petista se encontra com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, que o convidou para a cúpula, na posição de presidente temporário do G7 e anfitrião do evento. Às 22h, a reunião é com o presidente da Indonésia, Joko Widodo.
Na manhã do sábado (20), às 5h55, Lula encontra o presidente da França, Emmanuel Macron. E às 8h irá se reunir com o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz.
Às 2h30 do domingo (21), o presidente se reunirá com António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Na sequência, às 3h15, encontra o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh.
Vinicius Rodrigues Vieira, professor do curso de Relações Internacionais do Centro Universitário FAAP, aponta que os encontros bilaterais “devem ser o principal foco do Brasil no G7” e destaca o potencial de “atração de investimento” das reuniões.
Lula participa de sessões temáticas
Além da agenda de encontros bilaterais, o presidente brasileiro participa de três sessões temáticas da cúpula, todas no sábado.
Às 3h, os participantes do encontro farão a primeira sessão de trabalho, com o tema “Trabalhando juntos para enfrentar múltiplas crises”.
A segunda sessão de trabalho acontece às 6h25 e tem como tema “Esforços conjuntos para um planeta resiliente e sustentável”; a terceira, às 22h30, debate “Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero”.
Apesar de a presença de Lula trazer oportunidades tanto ao Brasil quanto aos demais participantes, há um descompasso de entendimento naquele que deve ser o principal tópico da cúpula: a invasão da Ucrânia e penalização da Rússia.
O informativo que aponta as questões a serem abordadas na cúpula indica que a guerra “abalou os alicerces da ordem internacional”. Ainda segundo o documento, o G7 respondeu unidamente à invasão e “continuará a promover fortemente sanções contra a Rússia e apoio à Ucrânia”.
O professor do curso de Relações Internacionais do Centro Universitário FAAP afirma que Brasil, Índia e Indonésia, diferentemente dos membros do G7, não devem assinar declarações “muito duras” em relação à Rússia — já que tendem a se manterem neutro em relação ao conflito no Leste Europeu.
Fonte – G1