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Em mais uma demonstração da existência do jogo de quebra-de-braço com o Governo de Alagoas e aliados, o deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, criticou nesta quarta-feira,31, a crise que assola a área da saúde, se solidarizando com os hospitais que denunciaram a falta de repasse de recursos pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a possibilidade de suspensão dos serviços do SUS nas redes privada e filantrópica do estado.
Usando a conta do Twitter, Lira anunciou ter solicitado à ministra da Saúde, Nísia Trindade, uma auditoria e providências para combater o que ele definiu como “caos” em Alagoas. A mensagem, postada pouco antes das 13 horas, teve mais de 11 mil visualizações e comentários de apoio.
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Em nota de esclarecimento, os hospitais, através do sindicato das instituições, denunciaram a falta de recebimento de recursos pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), em alguns casos por dez meses, e que estavam avaliando a possibilidade de suspensão de procedimentos pelos SUS pela impossibilidade de pagamento de médicos, funcionários, fornecedores e encargos. Lira também postou a nota do Sindhospital (transcrita abaixo).
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NOTA DE ESCLARECIMENTO
Os associados ao Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Alagoas (Sindhospital), abaixo nominados, vêm externar uma situação extremamente delicada provocada pelo atraso no pagamento dos incentivos Promater e Mais Saúde, por parte da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), aos hospitais privados e filantrópicos.
Tal situação penaliza a população alagoana que depende do Sistema Único de Saúde (SUS) e conforme dados do Ministério da Saúde, referentes ao ano de 2022, as redes privada e filantrópica de Alagoas responderam por 67%, ou seja, 139,7 milhões dos procedimentos hospitalares pelo SUS, contra 33% (66,8 milhões) da administração pública.
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Sem o repasse, os dirigentes dos hospitais temem a suspensão dos serviços à população porque estão impossibilitados financeiramente de efetuar os pagamentos dos médicos, dos empregados, fornecedores e encargos.
Os hospitais privados e filantrópicos são os maiores responsáveis pelas cirurgias eletivas de média e de alta complexidade no Estado e o atraso dos repasses compromete a compra de insumos e alimentação a fim de atender a demanda diária das unidades de saúde.
Ambos os programas de incentivo funcionam com recursos do Fundo Estadual de Saúde (FES) para hospitais que atendem pelo SUS. No caso de alguns hospitais, o repasse por parte do Governo do Estado de Alagoas não acontece há dez meses.
O setor lamenta a situação, mas, devido ao seu compromisso com os alagoanos, se viu na obrigação de compartilhar tal situação.
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Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Alagoas (Sindhospital)
Liga Alagoana contra a Tuberculose – Hospital Sanatório
Santa Casa de Misericórdia de Maceió
Hospital Veredas
Santa Casa de Misericórdia de São Miguel dos Campos
Santa Casa de Misericórdia de Penedo
Hospital Vida
São Vicente de Paula – União dos Palmares
Casa de Saúde Santo Antônio
Hospital Médico Cirúrgico de Alagoas
Maceió (AL), 31 de maio de 2023.
Fonte – Extra
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