Faltando pouco mais de um ano das eleições para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, se movimentam nos bastidores para garantirem a sucessão. Os nomes já começam a surgir como potenciais herdeiros do comando do Congresso Nacional. As informações são do site Jovem Pan.
No Senado Federal, o senador Davi Alcolumbre, membro do partido União Brasil, emerge como um dos postulantes à sucessão de Pacheco. Sua influência na eleição anterior foi determinante para a ascensão de Pacheco à presidência, já que Alcolumbre presidia a Casa na época. Para fortalecer sua posição, Alcolumbre tem buscado se destacar como relator de importantes projetos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e também tem trabalhado para se aproximar da oposição ao governo, notadamente na questão do Marco Temporal das Terras Indígenas, onde passou a relatoria do projeto para o senador Marcos Rogério (PL).
Na Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que é do partido Progressistas (PP), tem seu aliado e correligionário, o deputado Elmar Nascimento, como um dos nomes que podem sucedê-lo. Elmar Nascimento, também do partido União Brasil, tem se destacado como relator da Medida Provisória do Desenrola Brasil, uma das prioridades do Governo Federal no Legislativo. Além disso, ele foi responsável por uma emenda que amplia os efeitos da desoneração fiscal para todos os municípios, o que lhe conferiu visibilidade e apoio político.
No Senado, partidos como PSD, MDB e PL estão se movimentando para lançar candidaturas próprias, o que pode dificultar os planos de Davi Alcolumbre. Na Câmara, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, também é um nome em ascensão, buscando uma divisão no bloco conhecido como Centrão, que foi fundamental para a eleição e reeleição de Arthur Lira. Pereira é visto por parte do governo como alguém com um perfil mais conciliador, o que poderia atrapalhar os planos de Lira.
Fonte – Extra