A Defesa Civil de Maceió disse que são necessários 10 dias de uso do novo equipamento que detecta com alta precisão as movimentações do terreno para obter dados consistentes sobre a mina 18.
O DGPS (Differential Global Positioning System) foi instalado três dias atrás, logo após rompimento. O que estava antes no local foi perdido após o colapso de domingo, às 13h15.
“Equipamento que foi instalado nas proximidades da mina 18 após 24h de calibração iniciou o envio de dados para a base de monitoramento da Defesa Civil de Maceió. Contudo, os dados ainda são inconsistentes. Temos a responsabilidade de fazer análises cuidadosas para não emitir informações equivocadas.
O acompanhamento das demais cavidades prosseguem, com equipamentos apresentando normalidade. Exceto pelo DGPS, que media a movimentação da mina 18, destruído no domingo.
30 metros
Apesar disso, em entrevista ao TNH1, o professor Carlos Ruberto Fragoso Jr., pesquisador do Centro de Tecnologia (Ctec) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) disse que o leito da Laguna Mundaú, no local onde a mina 18 da Braskem colapsou, pode ter aumentado mais de 30 metros de profundidade.
A extensão da cratera formada pelo colapso foi menor do que era esperado, segundo o professor, porém só um mapa de batimetria (medição da profundidade de oceanos, lagos e rios) poderá examinar a exatidão da profundidade do local.
Fonte – É Assim