A prefeita de Lagoa da Canoa, Tainá Veiga (PP), segue sendo vítima de fake news. Recentemente a prefeita precisou entrar na Justiça contra o site canoense.com. Segundo assessoria jurídica da prefeita o site foi “criado apenas com o intuito de difamar a sua imagem com a publicação de matérias falsas”.
As reportagens não eram assinadas e um inquérito policial foi aberto para descobrir quem se escondia por trás dos textos anônimos, já que disseminar notícia falsa é crime. Depois de um ano e meio, as investigações apontaram como responsável pelas matérias e pelo site, o senhor Amabílio José Leite, mais conhecido como Júnior Leite.
Vale salientar que Júnior Leite trabalha como assessor pessoal do deputado estadual Jairzinho Lira (adversário político declarado de Tainá), ou seja, nem de perto o dono do “portal de notícias” cumpria a função ética e social de informar, como manda a prática do bom e sério jornalismo.
Com a conclusão do inquérito, a prefeita Tainá pôde responsabilizar Júnior Leite e ingressou com duas ações: uma cível pleiteando R$ 40 mil, a título de indenização por danos morais; e uma criminal para apurar o crime de calúnia majorada, que tem como pena prisão de seis meses a dois anos.
Em decisão antecipada na ação cível, o juiz determinou que fossem excluídas do site as publicações falsas que atribuíam crime à gestora e que fossem removidas as demais publicações até que o responsável pelas matérias se identificasse. O anonimato nocivo através de textos apócrifos foi revelado de vez.
Algumas matérias foram apagadas, mas o site, que não é confiável, como a própria Justiça já destacou, continua no ar “espalhando ódio gratuito e mentiras contra atual gestora”, destacou a assessoria jurídica da chefe do Executivo.
A prefeita enfatiza que defende a imprensa livre e que recebe críticas com naturalidade, como qualquer gestor público, mas é totalmente contra ferramentas criminosas que tentam denegrir imagens a mando de terceiros.
“Não é legal agir de forma criminosa tentando se camuflar com o direito da “liberdade de expressão”, como resguarda a Constituição. Seguimos atentos para que esse tipo de prática seja punida no rigor da lei. Não há mais espaço na sociedade para política suja de ataques e mentiras”, enfatizou a defesa de Tainá.
Fonte – Folha de Alagoas